A educação homossexual é um termo usado para descrever a educação dos filhos quando ambos os pais têm a mesma identidade de gênero. Este tipo de educação existe há séculos, mas até recentemente não era amplamente aceito. Hoje, há muitas sociedades que negam a educação do mesmo sexo devido às suas crenças religiosas, normas culturais e valores tradicionais.
No entanto, estudos mostram que crianças criadas por pais do mesmo sexo não são diferentes das criadas por pais heterossexuais em termos de desempenho, saúde mental, habilidades sociais e bem-estar geral.
Apesar destes dados, alguns governos continuam negando o direito de casais do mesmo sexo de adotar ou ter filhos através da maternidade de aluguel, porque temem que os efeitos desse ambiente prejudiquem o seu desenvolvimento.
Por exemplo, a Rússia proibiu qualquer forma de propaganda gay em 2013, após críticas em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra. Também proíbe a adoção por gays e lésbicas. Os legisladores afirmaram que os filhos precisam de mãe e pai para crescer normalmente, o que é contra o que a sociedade acreditava desde os tempos antigos.
Por outro lado, países como a Austrália adotaram uma postura mais progressista em relação à educação de crianças do mesmo sexo. Eles permitem que casais homossexuais adotem crianças legalmente sem discriminação sexual.
Além disso, o casamento entre pessoas do mesmo sexo agora é legal, e o governo está dando apoio financeiro às famílias LGBT + como parte de seus esforços para promover a igualdade.
Resta a pergunta: a sociedade deve estar preocupada com o impacto da educação do mesmo sexo no desenvolvimento infantil? Que dados empíricos podem servir de base para este debate? Um estudo realizado pela NLLFS descobriu que crianças com duas mães tinham melhores resultados do que crianças com mães solteiras quando se tratava de nível educacional, estabilidade emocional e autoestima.
No entanto, ainda não há evidências convincentes de que crianças criadas por pais do mesmo sexo sofrem níveis mais altos de estresse ou ansiedade do que seus colegas heterossexuais.
Para terminar, enquanto as crenças da sociedade podem impedir a política de pais homossexuais, estudos científicos mostram que as crianças criadas por estas famílias não sofrem nenhuma deficiência em relação aos seus pares. Por isso, os governos devem considerar as provas antes de tomar decisões que afetem o bem-estar das famílias.