Quais são as responsabilidades éticas dos jornalistas que cobrem os problemas LGBT? Esta questão é importante por várias razões. Primeiro, os jornalistas têm a obrigação de relatar com precisão temas sensíveis, como a orientação sexual e a identidade de gênero. Em segundo lugar, eles devem saber que a sua iluminação pode criar uma percepção social destes grupos. Em terceiro lugar, eles devem equilibrar essas considerações com as necessidades do seu público e as demandas da indústria de mídia.
A Associação Nacional de Jornalistas Lésbicos e Gays (NLGJA, na sigla em inglês) desenvolveu diretrizes para ajudar os jornalistas a navegar nesta área complexa. O Código NLGJA estabelece que «todos os indivíduos devem ser tratados de forma justa e igualitária, independentemente de raça, religião, cor, religião, origem nacional, idade, sexo, deficiência, orientação sexual ou qualquer outro fator que não esteja relacionado com qualificação profissional». Além da precisão, sensibilidade e influência social, os jornalistas também têm a responsabilidade de promover a integração e a diversidade. Eles devem procurar cobrir as histórias sob diferentes pontos de vista e evitar o fortalecimento dos estereótipos.
Ao escrever artigos sobre LGBT, é importante usar formulações respeitosas. Termos como «homossexual» e «travesti» são obsoletos e ofensivos. Em vez disso, use termos como «gay», «lésbica», «bissexual» ou «transexual». Ao descrever relações entre pessoas do mesmo sexo, evite o uso de eufemismos como «parceiro» ou «substancial». Em vez disso, diga algo específico como «marido» ou «mulher». Discutindo transexuais, dirija-se a eles pelos pronomes que preferem. Evite usar a frase «nasceu homem» ou «nasceu mulher». Em vez disso, use «homem designado ao nascer» ou «mulher designada ao nascer».
Também é importante saber como você está formando seu histórico.
Por exemplo, não use frases como «decidiu tornar-se transexual» ou «decidiu sair gay». Querem dizer que ser LGBT é uma escolha ou um ato de revolta. Não é verdade. É apenas alguém.
Além disso, evite o uso de termos como «estilo de vida» ou «estilo de vida alternativo». Pode indicar que há algo de errado com os LGBT.
Finalmente, lembre-se que nem todas as pessoas LGBT querem que sua orientação sexual ou identidade de gênero sejam publicadas nas notícias. Se alguém quiser partilhar esta informação, respeite os seus desejos. Não é preciso pensar que toda a gente quer sair. Os jornalistas devem sempre obter o consentimento antes de relatar temas delicados, como o estatuto do HIV ou problemas de saúde mental.
Para terminar, os jornalistas têm responsabilidades éticas na cobertura de problemas LGBT. Eles devem procurar a precisão e a sensibilidade, ao mesmo tempo que promovem a inclusão e a diversidade. Seguindo estas recomendações, elas podem ajudar a criar uma sociedade mais justa e igualitária.