A cor rosa foi usada ao longo da história para simbolizar a feminilidade, o amor e o romance.
No entanto, nos últimos anos, tornou-se associado à igualdade de gênero e aos movimentos de defesa dos direitos das mulheres em todo o mundo. As quotas cor-de-rosa, que têm como objetivos aumentar a representatividade das mulheres em certas áreas, tornaram-se uma forma de resolver a desigualdade sistêmica e promover o tratamento justo das mulheres.
Um exemplo disso é a chamada «quota rosa» imposta pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em 2014. A quota prevê que todas as empresas cotadas na Bolsa de Valores de Tóquio devem atingir a meta de ter pelo menos uma mulher no seu conselho de administração até 2020. Esta iniciativa pretende aumentar o número de mulheres líderes nos negócios japoneses e melhorar a diversidade de gênero no local de trabalho.
No entanto, muitos argumentam que estas quotas cor-de-rosa podem ser problemáticas porque não resolvem os principais problemas que perpetuam a desigualdade de gênero. Alguns críticos dizem que a simples adição de mais mulheres a cargos de liderança não altera a cultura ou as atitudes dentro da organização. Outros observam que as quotas podem causar descontentamento entre os homens que acham que são discriminados por causa do sexo.
Além disso, alguns questionam se as quotas realmente produzem melhores resultados para as mulheres em termos de remuneração, promoção ou satisfação.
Apesar dessas preocupações, os defensores das quotas rosas afirmam que elas são passos necessários para alcançar mais igualdade de gênero no local de trabalho. Alegam que, sem quotas, os progressos vão ficar estagnados e as mulheres continuarão subrepresentadas. Embora não haja dúvida de que há problemas com a implementação das quotas, elas continuam a ser uma das ferramentas disponíveis para políticos e líderes empresariais para alinhar as condições para as mulheres.
Para terminar, o uso de quotas cor-de-rosa para o empoderamento das mulheres continua a ser uma questão controversa. Embora tenham potencial para mudanças positivas, eles também levantam questões sobre a melhor forma de alcançar avanços a longo prazo e significativos para a igualdade de gênero. Portanto, para os políticos, empregadores e indivíduos, é importante considerar cuidadosamente a dificuldade de usar esta abordagem.
Como é que a simbologia das quotas cor-de-rosa interage com a experiência real daqueles que são chamados a expandir?
O valor simbólico da «quota rosa» refere-se a um conceito inventado pela escritora feminista Viviane Gornik nos anos 1980. Em seu livro _ Feminism and Its Discontents _ ela afirmou que as mulheres eram solicitadas a se apresentar como vítimas, enquanto esperavam que elas assumissem mais responsabilidades em casa, como cozinhar e limpar.