A exploração sexual na internet é cada vez mais preocupante para os governos em todo o mundo, já que há cada vez mais pessoas que compram e vendem sexo online através de várias plataformas digitais. Eles incluem sites com publicidade secreta, tais como Craigslist, grupos em redes sociais, como Facebook, e sites especiais como Backpage ou Pornhub. Para resolver este problema, muitos países aprovaram uma legislação que proíbe a venda e a compra de sexo nesses espaços online.
No entanto, a natureza da Internet dificulta a aplicação efetiva dessas leis. Isso levou alguns críticos a afirmar que a criminalização do trabalho sexual na Internet reduz pouco a demanda, mas sim empurra-o para cantos mais escuros, onde não pode ser regulado, e expõe os trabalhadores a riscos maiores de abuso. A abordagem do governo dos EUA para lidar com este problema foi focar-se em perseguir aqueles que lucram com o tráfico sexual, ignorando o lado da demanda na equação. Em contrapartida, os países da União Europeia adotaram uma estratégia diferente, focando na criação de um ambiente seguro para o trabalho legal dos trabalhadores sexuais. Embora ambas as abordagens tenham virtudes, estão longe de resolver o problema perfeitamente.
Insira uma tabela que resume as leis penais relativas à exploração sexual na Internet
Uma forma de combater a exploração sexual na Internet é a legislação penal direcionada a sites que facilitam a operação de serviços sexuais.
Por exemplo, a secção 2423 b) do artigo 18 do Código dos Estados Unidos proíbe qualquer pessoa de usar objetos comerciais interestaduais (como computadores, telefones, etc.) para promover ou promover a prostituição ou pornografia envolvendo menores de idade. Outra disposição é destinada a pessoas que conscientemente transportam crianças através das fronteiras estaduais para praticar atos sexuais comerciais. Estes estatutos incluem uma pena mínima de 10 anos de prisão e multas de até 250 mil dólares por infração. A União Europeia também resolve este problema através de uma legislação, como a Diretiva 2011/93/EU, que exige que os Estados Membros proíbam o tráfico e os crimes relacionados com a exploração sexual. Também prevê medidas de proteção às vítimas e acesso à justiça para as vítimas de exploração sexual.
No entanto, alguns críticos afirmam que estas leis carecem de especificação sobre o que constitui a «exploração» na Internet, o que dificulta a aplicação da lei.
Além disso, muitos trabalhadores do sexo acreditam que a criminalização aumenta o estigma e o perigo, em vez de reduzir a demanda por seus serviços.
A legislação penal pode ser uma ferramenta eficaz para lidar com o problema da exploração sexual na Internet quando usado corretamente. Infelizmente, a sua implementação muitas vezes não leva em conta como a tecnologia mudou a nossa compreensão do que significa «trabalho sexual» hoje. Com foco na regulação da oferta e não na demanda, os governos perdem uma oportunidade crucial para proteger as pessoas vulneráveis de abusos, mantendo as liberdades individuais.
Em última instância, qualquer decisão deve equilibrar a segurança pública com a autonomia pessoal, sem criar novas formas de opressão.
Como as leis penais resolvem o problema da exploração sexual nos mercados online?
As leis criminais têm como objetivo regulamentar os mercados online ao proibir a venda de produtos, incluindo pessoas. Além disso, eles têm como objetivo proteger as crianças contra a violência sexual em ambientes virtuais como este. Há leis que impedem as pessoas de comercializar imagens ou vídeos envolvendo menores de idade envolvidos em ações explícitas, bem como aquelas em que as vítimas são forçadas a participar.