Hustler, uma revista masculina americana fundada em 1974 por Larry Flint, enfrentou vários problemas legais devido ao seu conteúdo franco. Em particular, seu site foi frequentemente censurado por conter material sexual que violava as recomendações da comunidade. No entanto, a revista conseguiu negociar um acordo que lhe permitiu continuar a publicar conteúdo online através da rede social, que se tornou popular em meados dos anos 2000.
Em julho de 2006, a Hustler lançou uma página oficial no MySpace que contém links para seus artigos, mas não contém nudez. Apesar disso, MySpace apagou a página várias vezes alegando «assédio sexual». Flynt acusou a plataforma de aplicação incoerente e duplo padrão, já que páginas semelhantes de marcas não adultas permaneceram online. Ameaçou processá-lo se não restabelecesse a página e o impedisse de publicar artigos sem censura.
O diretor-geral do MySpace respondeu dizendo que eles não têm outra opção senão garantir que as suas políticas sejam cumpridas de forma consistente, e não farão exceções para qualquer marca ou pessoa física. As divergências levaram a protestos contra a censura e defensores da liberdade de expressão, pedindo mais transparência e responsabilidade por parte do MySpace.
Flynt finalmente chegou a um acordo com o MySpace que permitiu que ele colocasse seu conteúdo na plataforma sem interferências até 2008, quando voltou a afirmar que o MySpace estava censurando seletivamente sua página. A empresa rejeitou essas acusações e disse que a Hustler pode permanecer no site enquanto segue suas recomendações.
Em 2011, a MySpace começou a sofrer um declínio de popularidade devido ao aumento da concorrência do Facebook e Twitter. Em 2015, ela perdeu a maior parte de sua base de usuários e anunciantes, levando à falência e possível venda da Time Inc. Hustler continuou a publicar através de outros canais, mas nunca recuperou o sucesso que teve no MySpace.
Apesar das discussões em torno da proibição, não está claro se ele contribuiu significativamente para a queda do Hustler. No entanto, o incidente ressalta os desafios que os criadores de conteúdo para adultos enfrentam ao navegar nas plataformas de redes sociais e equilibrar a liberdade de expressão com os padrões comunitários.
Este artigo apresenta uma revisão detalhada da proibição de MySpace para a revista Hustler, seus efeitos sobre a publicação e suas consequências para os criadores de conteúdo online. Ele dá uma ideia das dificuldades da censura e da liberdade de expressão na era digital, enquanto explora os fatores que contribuem para a queda da MySpace.