Embriões masculinos e femininos são desenvolvidos a partir dos mesmos tecidos, o que faz com que os genitais tenham semelhanças. Para entender como os genitais masculinos e femininos se formam, é importante olhar para os seus processos de desenvolvimento. Os genitais machos e fêmeas começam como as mesmas estruturas chamadas de bugork genital durante o desenvolvimento do feto. Esta estrutura aparece por volta da sexta semana de gravidez e acaba se tornando testículos ou ovários. Nesta altura, hormônios como testosterona e estrogênio começam a regular o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Se os níveis elevados de testosterona estiverem presentes, os bugs genitais tornarão-se pênis e escroto; se os níveis baixos de testosterona estiverem presentes, os bugs genitais tornarão-se um clitóris. Da mesma forma, se houver baixos níveis de estrogênio, a uretra será mais próxima da vagina, criando pequenos lábios sexuais e um clitóris maior. Quanto ao desenvolvimento dos órgãos sexuais, eles começam como estruturas bipotenciais que podem ser formadas em estruturas reprodutivas masculinas ou femininas. Testículos ou ovários determinam se o feto será um homem ou uma mulher, liberando diferentes hormônios esteroides sexuais. Estes hormônios passam pela corrente sanguínea e afetam a diferenciação dos sinais sexuais secundários em outras partes do corpo, como o cabelo no rosto e o crescimento dos seios. Os embriões masculinos e femininos também têm muitas características anatômicas externas idênticas antes de os genitais sequer se desenvolverem, incluindo o buraco urétrico, o buraco vaginal e o buraco anal.
No entanto, essas características continuam a se diferenciar ao longo do desenvolvimento do feto, o escroto se forma sobre os testículos e os lábios sexuais se tornam mais diferentes.
Para terminar, está claro que embriões masculinos e femininos são desenvolvidos a partir de tecidos semelhantes, o que faz com que seus genitais tenham semelhanças. O desenvolvimento genital masculino e feminino inclui a complexa interação entre hormônios, diferenciação de tecidos e diferenças anatômicas. Compreender este processo pode ajudar-nos a entender melhor como a identidade de gênero se forma e como a sociedade percebe a sexualidade.