O corpo humano é uma coisa incrível, capaz de causar reações incríveis que não podem ser lógicas. Uma dessas reações ocorre durante a atividade sexual, quando o fluxo sanguíneo aumenta na área dos órgãos sexuais, aumentando a sensação e o prazer. Quando a pessoa fica sexualmente excitada, o seu cérebro emite hormônios que sinalizam para o organismo o aumento do fluxo de sangue para os genitais, o que torna a pele quente e inchada. Este fluxo sanguíneo aumentado torna a pele mais sensível, o que leva a um prazer intenso para ambos os parceiros.
Mas como funciona este processo? Tudo começa com a excitação, que é desencadeada por estímulos como toque, visão, olfato, som, sabor ou pensamento. Após a excitação, o cérebro envia sinais para liberar hormônios, tais como dopamina e oxitocina, que fazem com que os músculos lisos ao redor da região pélvica relaxem e se expandam, permitindo que os vasos sanguíneos se expandam. Quando estes vasos se abrem, o sangue corre para uma área de alta velocidade, criando uma maré de calor e pressão que pode ser sentida por todo o corpo. É algo que gera uma sensação agradável associada à atividade sexual.
Curiosamente, os pesquisadores descobriram que certos fatores podem influenciar quanto sangue chega aos órgãos sexuais durante a atividade sexual.
Por exemplo, estar apaixonado ou sentir-se seguro numa relação pode levar a um aumento da corrente sanguínea devido a níveis elevados de oxitocina, enquanto o estresse ou ansiedade pode causar o efeito contrário.
Além disso, a idade pode desempenhar um papel; os jovens tendem a sentir-se mais intensamente do que os idosos porque ainda são capazes de produzir níveis mais elevados de testosterona e outros hormônios.
No entanto, é importante notar que nem todos experimentam o mesmo nível de fluxo sanguíneo elevado durante a atividade sexual. Algumas pessoas podem precisar de mais ou menos estímulo para alcançar o máximo de prazer, enquanto outras podem precisar de lubrificação ou preliminares adicionais para preparar o corpo para o ato sexual. Também é possível que alguém sinta dor em vez de prazer durante a atividade sexual devido a problemas físicos como vaginismo ou disfunção erétil.
Em geral, entender como o sexo afeta o nosso corpo é um tema incrivelmente fascinante que tem sido amplamente estudado por cientistas e médicos. Embora ainda não saibamos muito sobre este processo, sabemos que a atividade sexual pode ser incrivelmente agradável e completa quando feito de forma segura e consensual com um parceiro que respeita seus limites e desejos.