O cinema erótico tem sido popular entre os espectadores em todo o mundo desde o início do século XX.
No entanto, devido à sua natureza contraditória, ele muitas vezes enfrentou a censura e restrições, especialmente no meio social e conservador. Assim, os cineastas tinham de encontrar formas de contornar essas limitações, ao mesmo tempo em que ofereciam uma visão satisfatória para o seu público.
Erotismo e sexualidade
Erotismo é um gênero que explora a sexualidade humana através de meios visuais como livros, filmes, revistas, etc. Geralmente inclui nudez, linguagem franca e imagens gráficas de atos sexuais. O termo «erotismo» vem da palavra grega «erotikos», que significa «amor». A sexualidade, por outro lado, abrange todos os aspectos da identidade de gênero, orientação sexual e atração romântica ou sexual. Em muitas culturas, incluindo ocidentais, a sexualidade é considerada tabu ou vergonhosa, levando a restrições à expressão artística relacionada ao sexo.
Censura e restrição
Filmes eróticos foram severamente censurados e restritos por governos, grupos religiosos e normas sociais em muitas partes do mundo ao longo da história.
Por exemplo, o Código Hayes nos Estados Unidos proibiu qualquer coisa considerada obscena, imoral ou abusiva de ser exibida em público entre 1930 e 1968. O sistema de classificação da Associação Americana de Empresas de Cinema (MPAA, na sigla em inglês) também influencia o que pode ser exibido nos cinemas hoje. Estes sistemas têm como objetivo proteger as crianças e preservar os valores sociais, mas muitas vezes levam à censura do conteúdo erótico.
Censura na negociação
Cineastas encontraram formas de contornar essas limitações, ao mesmo tempo que fornecem uma visão satisfatória para o seu público. Por exemplo, em «O último tango em Paris» (1972), os atores nunca mostram genitais ou fazem sexo intruso; em vez disso, a câmara fica presa em seus corpos durante cenas de amor. Isso sugere que o erotismo não é apenas o ato físico, mas também a intimidade entre duas pessoas.
Outra abordagem é focar em outros aspectos da sexualidade humana, como amor, desejo e dinâmica de poder. Em «L' Inocente» (1976), o realizador Lucino Visconti explora essas ideias através de uma história sobre adultério e ciúmes casais em um cenário aristocrático. Ao explorar elementos não-sexuais do sexo, ele evita imagens diretas, mas ainda assim transmite seu tema de forma eficaz.
Diferenças culturais
Filmes eróticos também se adaptaram a diferentes culturas e períodos de tempo.
Por exemplo, Filmes Cor-de-Rosa Japoneses são conhecidos por seus efeitos visuais reveladores e narrativas que envolvem vários parceiros.
No entanto, muitos países, como o Japão, têm leis menos rigorosas sobre nudez e sexo do que outros, como os Estados Unidos ou a Austrália. Isso dá aos cineastas mais liberdade para explorar temas eróticos abertamente.
Para terminar, o filme erótico negociou a censura e restrição através de várias estratégias ao longo da história. Usando o simbolismo, focando na intimidade e não nos atos sexuais, e adaptando-se às diferenças culturais, os cineastas puderam continuar a criar trabalhos eroticamente carregados, evitando imagens explícitas de nudez ou sexo. Embora possa frustrar alguns espectadores que querem ver conteúdo mais explícito, isso reflete a atitude da sociedade em relação ao sexo e ajuda a preservar a expressão artística.
Como é que o cinema erótico negocia o erotismo no meio social e conservador?
O cinema erótico é um ambiente importante para explorar a sexualidade e o erotismo em um ambiente social e conservador. Muitas vezes desafia os valores e normas tradicionais sobre gênero e gênero, apresentando formas alternativas de desejo e expressão que vão além do que é considerado aceitável na cultura básica.