O estudo examinou os efeitos da experiência anterior, do nível de confiança e da comunicação relacional sobre a vontade de participar do sexo anal e a percepção de segurança durante essas ações. A experiência anterior se refere aos efeitos anteriores do sexo anal, enquanto o nível de confiança é a confiança da pessoa na confiabilidade e fidelidade do seu parceiro. A comunicação relacional inclui a troca de pensamentos, emoções e preferências relacionadas ao sexo com o parceiro.
Foram recrutados cinquenta participantes para a pesquisa, todos os quais já tiveram relações sexuais anais pelo menos uma vez. Eles foram distribuídos aleatoriamente em três grupos baseados em suas experiências anteriores: aqueles que nunca tiveram sexo anal (NAS), aqueles que o fizeram uma ou duas vezes (OAS) e aqueles que tiveram várias vezes (MAS). Os níveis de confiança foram avaliados usando uma escala de inventário de confiança (TIS, na sigla em inglês) que mede a crença humana de que outros agirão de boa fé. Os participantes também passaram por um inventário de relações sexuais (SCI) para avaliar a frequência de conversas sobre temas sexuais com seu parceiro.
A análise de dados revelou diferenças significativas entre os grupos NAS e OAS quanto à vontade de voltar a ter sexo anal. Aqueles que antes não tinham experiência expressaram mais flutuações do que aqueles que o experimentaram uma ou duas vezes.
No entanto, não houve diferença significativa de disposição entre os participantes MAS e OAS.
Além disso, tanto o nível de confiança quanto a comunicação relacional desempenharam um papel na vontade de experimentar o sexo anal novamente. Pessoas que se viam mais confiantes e comunicativas relataram um maior nível de conforto e vontade de experimentar sexo anal. Estes dados indicam que a experiência anterior, a confiança e a comunicação relacional são fatores essenciais que influenciam a vontade de participar do sexo anal.
Em termos de percepção de segurança durante o sexo anal, não houve diferenças significativas entre os três grupos. Isso sugere que as características pessoais, como idade, sexo ou orientação sexual, não afetaram a percepção de segurança durante atos anais. Isso pode ser porque as pessoas que já participaram dessas atividades estabeleceram um certo nível de confiança e comunicação com seus parceiros, independentemente da frequência com que participam.
No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar essa conclusão.
Como é que a experiência anterior, os níveis de confiança e a comunicação relacional afetam a preparação e a percepção da segurança na atividade sexual anal?
A experiência anterior, os níveis de confiança e a comunicação relacional desempenham um papel importante na formação do desejo e do sentimento de segurança do indivíduo durante o sexo anal. Quando se faz sexo anal com um novo parceiro, as pessoas podem sentir-se inseguras e inseguras por medo de dor, constrangimento, desconforto e estigma social associado a esta forma de expressão sexual.