O trabalho das organizações internacionais na promoção dos direitos dos LGBT-TQ envolve vários problemas que surgem de vários fatores, como resistência cultural, política e jurídica. Para começar, a resistência cultural se manifesta através das crenças e atitudes dos indivíduos na sociedade em relação às pessoas LGBT que impedem a sua capacidade de se expressar livremente sem medo de serem perseguidas.
Por exemplo, algumas sociedades veem o homossexualismo como um tabu, e as pessoas envolvidas nele são consideradas excluídas. É o que mostram países como Uganda, onde os LGBT foram torturados e ameaçados de morte por simplesmente existirem (Mugisha & Kawuma, 2019). Essa resistência impõe obstáculos aos ativistas LGBT, porque eles não podem fazer o seu trabalho sem enfrentar discriminação, abuso e até violência. Por isso, as estratégias para lidar com este problema incluem campanhas de sensibilização sobre os direitos LGBT, programas educacionais para conscientizar as pessoas sobre orientação sexual e identidade de gênero, e a mobilização da comunidade para aumentar a solidariedade entre os LGBT. (Foster et al., 2017).
Além disso, a resistência política é outro grande problema que as organizações internacionais enfrentam na promoção dos direitos LGBT, especialmente quando os governos não os reconhecem ou os protegem adequadamente. Nestes casos, são aprovadas leis que restringem o acesso a serviços de saúde, oportunidades de emprego, moradia e educação, o que restringe a mobilidade social e as possibilidades econômicas dos LGBT. Como resultado, as organizações internacionais devem pressionar os políticos para aprovar uma legislação progressiva que proteja e promova os interesses das pessoas LGBT.
Além disso, a resistência legal cria um problema porque os países têm várias leis relativas a questões LGBT, o que dificulta o tratamento uniforme de tais questões.
Por exemplo, alguns países têm leis que criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo, enquanto outros países não podem alterar seu sexo em documentos oficiais. Essa desigualdade dificulta que as organizações internacionais desenvolvam políticas para todas as regiões, porque cada região tem um conjunto único de regras. Portanto, as organizações internacionais devem dialogar com os políticos para assegurar que as leis apoiam os direitos LGBT e que as crenças culturais e religiosas sejam atendidas.
Para terminar, embora as organizações internacionais enfrentem vários obstáculos, como resistência cultural, política e jurídica, podem superá-los através de estratégias como campanhas de propaganda, programas educacionais, mobilização comunitária e interação com políticos. Com estas medidas, podem promover efetivamente os direitos dos LGBT criando uma sociedade inclusiva, onde todos podem prosperar sem medo de discriminação ou perseguição.
Quais são os desafios e as estratégias que determinam o trabalho das organizações internacionais para promover os direitos LGBT em um contexto de resistência cultural, política e legal?
As organizações internacionais enfrentam vários desafios na promoção dos direitos LGBT, apesar da tendência global de reconhecer e aceitar as exigências desta comunidade. Os maiores obstáculos são as barreiras culturais, políticas e legais que atrapalham seus esforços de defesa dos interesses e campanhas.