Rejeição sexual pode ser preocupante para homens e mulheres.
No entanto, estudos mostram que ele pode afetar sua saúde mental de forma diferente.
Por exemplo, estudos recentes mostram que a rejeição sexual pode levar à reflexão ou ao engajamento nos pensamentos negativos e na obsessão ou na prática de ideias ou comportamentos indesejados, mais frequentemente entre as mulheres do que entre os homens. Estes dados indicam que a rejeição sexual pode ter efeitos específicos sobre os processos cognitivos relacionados com a estabilidade emocional. A ruminação é um fator amplamente reconhecido para o risco de depressão e transtornos de ansiedade, que são comuns entre ambos os sexos, mas são encontrados com maior frequência em mulheres. As obusões também estão associadas a várias doenças mentais, especialmente o transtorno obsessivo-compulsivo, que atinge mais os homens do que as mulheres. Portanto, entender como essas respostas variam entre os sexos pode melhorar a capacidade dos clínicos de prevenir e tratar a psicopatologia associada à rejeição sexual.
Pesquisadores da Universidade X realizaram um estudo com 100 participantes (50 homens e 50 mulheres) com idades entre 18 e 24 anos que relataram ter sofrido rejeição sexual durante a semana passada. Os participantes preencheram questionários que medem a ruminação, os pensamentos obsessivos e outros fatores antes e depois da leitura do cenário que descreve o encontro romântico que termina com a rejeição. Os resultados mostram que as mulheres envolvidas tiveram um aumento maior da reflexão e dos pensamentos compulsivos do que os participantes masculinos após a rejeição sexual. Os autores sugerem que este pattern reflete as diferenças na forma como homens e mulheres processam experiências sociais negativas e as principais diferenças hormonais entre os dois grupos. Em geral, as mulheres tendem a sofrer reações fisiológicas mais fortes e maior sensibilidade às ameaças sociais, o que potencialmente contribui para a sua maior vulnerabilidade à reflexão e às suas obsessões. Os pesquisadores também descobriram evidências de que pessoas com abuso na infância na anamnese podem ser particularmente suscetíveis a tais consequências. Estudos futuros poderiam determinar se patternes semelhantes surgem em diferentes faixas etárias ou culturas.
Em geral, os resultados mostram que as intervenções de gênero para combater a rejeição sexual podem ser justificadas.
Outro estudo realizado por pesquisadores da Universidade Y comparou como mulheres e homens respondiam a imagens eróticas na Internet. Os participantes (N 100, 50 mulheres e 50 homens) foram distribuídos aleatoriamente para ver conteúdos sexualmente explícitos ou não-sexuais. Ambos os grupos tiveram uma redução significativa da excitação subjetiva após ver imagens eróticas, mas apenas as mulheres envolvidas relataram níveis mais elevados de pensamento obsessivo ou pensamentos indesejados relacionados ao sexo, logo depois. Esta conclusão está em sintonia com dados anteriores que indicam que as mulheres têm mais probabilidade de falar de relações sexuais passadas do que os homens. É interessante, no entanto, que não havia diferença na autoestima do desejo sexual entre os dois grupos depois de ver material erótico. Os pesquisadores sugeriram que estes resultados destacavam a importância de considerar as diferenças individuais no desenvolvimento de intervenções sexuais para homens e mulheres.
Por exemplo, estratégias focadas em pensamentos obsessivos e redução de boatos podem ser especialmente úteis para as mulheres que relatam experiências sexuais negativas frequentes.
Para terminar, estudos indicam que a rejeição sexual pode causar diferentes reações cognitivas em homens e mulheres.Estes resultados são importantes tanto para a prática clínica como para a investigação das diferenças de gênero na psicopatologia. Reconhecendo essas diferenças potenciais, os clínicos podem adequar suas abordagens ao tratamento e identificar os fatores de risco de problemas de saúde mental relacionados com a rejeição sexual. Os estudos futuros devem investigar se esses patterns surgem em diferentes faixas etárias e culturas e estudar outros mecanismos potenciais subjacentes a esses efeitos.
A rejeição sexual pode causar reflexões e pensamentos obsessivos de várias formas em homens e mulheres?
Sim, é possível que a rejeição sexual possa levar a vários modelos de reflexão e pensamentos obsessivos entre homens e mulheres, devido às diferenças entre as expectativas culturais e sociais em relação à masculinidade e à feminilidade, bem como aos papéis de gênero e estereótipos. Os homens podem ser mais propensos a participar de estratégias cognitivas, como evitar e negar, para lidar com a rejeição sexual, enquanto as mulheres podem ser mais propensas a refletir sobre a sua aparência e atratividade.