Atividade sexual pode levar a níveis elevados de prolactina, o que pode afetar o período refratário após o orgasmo. A prolactina é um hormônio que tem um papel fundamental na regulação de vários processos fisiológicos, incluindo a lactação durante a gravidez e o parto. Após o orgasmo, os níveis de prolactina geralmente aumentam para facilitar a produção de leite materno para as mães que amamentam.
No entanto, foi demonstrado que esta resposta hormonal também desempenha um papel na recuperação pós-orgásmica da energia física e mental. A liberação de prolactina após o orgasmo pode estar associada à oxitocina, outro hormônio relacionado com laços sociais e prazer.
O período de refratamento é definido como o tempo entre ejaculações bem sucedidas antes que o homem possa alcançar uma ereção diferente e orgasmo. Este intervalo varia de pessoa para pessoa, mas em geral é de minutos para horas. Durante o período de refratamento, o fluxo de sangue para o membro sexual diminui, reduzindo a sensibilidade e a excitação. Acredita-se que a estimulação sexual pode causar um aumento dos níveis de prolactina, o que aumenta a sensação de relaxamento e um período de refratamento mais longo. Alguns estudos indicam que altos níveis de prolactina podem contribuir para o orgasmo retardado ou ausente dos homens.
Além disso, pessoas que sofrem baixos níveis de prolactina podem ter dificuldades para alcançar o orgasmo em geral.
Sabemos que os níveis de prolactina variam ao longo do dia, com concentrações mais elevadas à noite durante o sono. A atividade sexual pode aumentar os níveis de prolactina independentemente da hora do dia, mas não está claro quanto tempo esses efeitos duram. Para algumas pessoas, a estimulação sexual pode levar à liberação prolongada de prolactina, que pode se espalhar para além da duração do orgasmo. É possível que isso possa levar a um longo período de refratamento e reduzir o interesse pela atividade sexual ao longo do tempo.
Para terminar, a atividade sexual pode aumentar os níveis de prolactina, o que pode afetar a duração do período refratário após o orgasmo. A Prolactina também está envolvida em vários processos fisiológicos, incluindo a lactação e a função sexual. Mais pesquisas são necessárias para compreender os mecanismos pelos quais a prolactina regula o comportamento sexual e seus efeitos sobre o bem-estar geral.