As estratégias utilizadas pelas organizações internacionais para proteger os direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Quir e Intersexuais (LGBT) têm trabalhado ativamente há anos para promover e proteger os direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Humanos.
No entanto, seus esforços enfrentam desafios significativos devido à resistência cultural e política de alguns países. Neste ensaio, falarei sobre várias das estratégias que essas organizações usam para proteger os direitos LGBT, visando os obstáculos culturais e políticos locais.
Uma das estratégias é participar de campanhas públicas e de sensibilização.
Por exemplo, a Amnistia Internacional lançou em 2018 a campanha «Meu Corpo - Meus Direitos» para promover a autonomia corporal e a saúde sexual e reprodutiva das pessoas LGBT. A campanha focou-se em fornecer recursos e apoio a comunidades LGBT em todo o mundo, especialmente aquelas que não têm acesso a serviços básicos por causa da discriminação e da marginalização. Essa abordagem ajudou a aumentar a conscientização sobre os problemas que as pessoas LGBT enfrentam e encorajou os governos a tomar medidas para enfrentá-los.
Outra estratégia é colaborar com organizações locais da sociedade civil e ativistas. Esses grupos são decisivos para mobilizar a opinião pública e pressionar os políticos a adotarem políticas mais progressistas. Ao construir parcerias com essas entidades, as organizações internacionais podem aumentar sua voz e alcance, permitindo-lhes influenciar os decisores em todos os níveis.
A terceira estratégia consiste em usar os marcos legais para promover os direitos LGBT. Os tratados internacionais de direitos humanos, como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, reconhecem o direito à não discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Organizações como a Human Rights Watch usaram estas ferramentas para responsabilizar os governos por violações de direitos LGBT e exigir a reforma de leis e práticas discriminatórias.
As organizações internacionais também podem defender a revogação ou alteração de leis nocivas que criminalizam a homossexualidade ou negam o casamento e os direitos familiares a casais do mesmo sexo.
Por exemplo, a Amnistia Internacional fez lobby contra o projeto de lei contra gays aprovado em 2013 em Uganda, que impôs prisão perpétua por atos homossexuais. A organização também fez uma campanha pela descriminalização da sodomia na Nigéria e Gana.
Finalmente, algumas organizações usam os canais diplomáticos para promover os direitos LGBT a nível internacional.
Por exemplo, os Estados Unidos lançaram um Fundo Global de Igualdade para apoiar as iniciativas da sociedade civil que promovem a igualdade de pessoas LGBT em todo o mundo. Da mesma forma, a União Europeia e o Canadá desenvolveram um «Instrumento de Política Externa para a Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos» para financiar projetos destinados a melhorar o acesso à saúde e aos serviços para as pessoas LGBT.
Para terminar, apesar dos problemas relacionados com a resistência cultural e política local, as organizações internacionais podem efetivamente defender os direitos dos LGBT, participando de campanhas públicas, estabelecendo parcerias com entidades locais, utilizando marcos legais, buscando a revogação ou alteração de leis discriminatórias e utilizando canais diplomáticos. Essas estratégias ajudaram a aumentar a conscientização sobre os problemas que as pessoas LGBT enfrentam e pressionar os governos a tomarem medidas para enfrentá-los.
No entanto, ainda há muito trabalho a fazer para garantir a plena implementação dos direitos LGBT em todo o mundo.
Quais são as estratégias utilizadas pelas organizações internacionais para proteger os direitos das pessoas LGBT-TQ ao mesmo tempo que se focam na resistência cultural e política local?
Uma das principais táticas utilizadas por essas organizações é a cooperação com outros grupos de direitos humanos, como os direitos das mulheres, os direitos dos povos indígenas e os direitos dos refugiados. Isso permite-lhes criar amplas coligações que podem pressionar os governos e afastar-se das normas culturais e políticas hostis às pessoas LGBT.