O próximo artigo discute como as pessoas LGBT podem proteger sua identidade ao usar as redes sociais. As plataformas de redes sociais são cada vez mais importantes para a comunicação e as redes, mas também criam problemas para a privacidade e segurança dos usuários. Especialmente para pessoas LGBT, que podem ser alvo de pessoas que se opõem à sua identidade. Para combater esta ameaça, os usuários LGBT devem tomar medidas para proteger e controlar seus dados pessoais.
1. Use senhas confiáveis e autenticação de dois fatores para todas as contas. Isso ajudará a impedir o acesso indevido à sua conta se alguém conseguir a sua senha.
Além disso, altere a senha regularmente e nunca a informe a ninguém.
2. Limite as publicações na Internet. Partilhe tudo o que quiser que todos saibam sobre si mesmos. Lembre-se da sua localização, fotos e outros detalhes que podem ser usados para identificá-lo.
Por exemplo, evite publicar fotos de si mesmo em determinados locais ou eventos onde as pessoas possam reconhecê-lo.
3. Cuidado com aplicativos de terceiros. Muitos aplicativos populares precisam de acesso a contas do Facebook ou Instagram. Antes de conceder a permissão, verifique se você compreende quais dados são coletados e como eles são usados.
4. Se possível, desabilite as configurações de geolocalização. A geolocalização permite que os aplicadores monitorizem a sua localização, o que pode revelar informações sensíveis sobre onde você vive ou trabalha. Se você usar um aplicativo de mapeamento, como o Google Maps, limite a quantidade de informações que você compartilhar.
5. Verifique regularmente as configurações de privacidade. Sites de redes sociais muitas vezes atualizam suas políticas de privacidade sem informar os usuários. Certifique-se de que eles são verificados periodicamente para que as suas preferências estejam de acordo com os seus objetivos.
6. Use as funções de segurança incorporadas. A maioria das plataformas oferece ferramentas como «esconder-se da busca» ou «esconder-se dos seguidores», permitindo limitar quem vê seus posts. Com estas funções, você pode limitar o leque de pessoas que acessam o conteúdo, mantendo a visibilidade para amigos e familiares.
7. Considere usar o serviço VPN para se conectar a redes públicas de WiFi. A rede privada virtual (VPN) criptografa a sua conexão para que os hackers não possam interceptá-la. Use-o sempre que possível para acessar as redes sociais através de conexões não seguras.
8. Não compartilhe informações pessoais na Internet. Evite publicar demais sobre suas vidas, incluindo relacionamentos, finanças e hobbies. Quanto mais detalhes você revelar, mais fácil é alguém usar essa informação contra si.
9. Fique a par dos potenciais fraudadores. Os fraudadores podem tentar enganá-lo a revelar informações pessoais, apresentando-se como outro usuário ou enviando mensagens falsas. Nunca informe informações financeiras ou passe por links suspeitos sem verificar previamente a sua legalidade.
10. Denunciem qualquer tipo de assédio imediatamente. As plataformas têm ferramentas para combater abusos, mas exigem relatórios dos usuários. Não suportem abusos ou ameaças e denunciem-nos o mais depressa possível.
Seguindo esses passos, os membros LGBT podem se proteger de olhos estranhos e manter o controle sobre a forma como eles são apresentados na Internet. Lembre-se que sempre haverá riscos associados à troca de informações, mas tomar precauções pode reduzir significativamente esses riscos.
Como é que as pessoas LGBT podem apoiar a agência em termos de visibilidade digital, privacidade e auto-produção em um ambiente de observação e controle algoritmático generalizado?
As pessoas LGBT foram historicamente marginalizadas e discriminadas por sua orientação sexual e identidade de gênero, causando estigma social generalizado e opressão. Essa marginalização frequentemente aumenta a vulnerabilidade e o risco de violência, o que faz com que as pessoas LGBT tenham que pensar cuidadosamente como se apresentam na Internet.